Estamos perante uma tragédia humanitária, com dimensão desconhecida, que exige uma defesa intransigente dos valores da paz e da humanidade e uma total solidariedade com o povo ucraniano.  Por esse motivo, os seis municípios que integram a CIM Cávado e a sociedade civil, estão a trabalhar nos planos de apoio à integração dos refugiados, particularmente das mulheres, crianças/jovens e idosos, em articulação com a comunidade ucraniana residente no nosso território.

O Conselho Intermunicipal e a Assembleia Intermunicipal da CIM Cávado, aprovaram, em 10.03.2022, por unanimidade, um voto de solidariedade com o povo ucraniano e de repudio pelo ato condenável da Rússia pela invasão da Ucrânia.

A CIM Cávado está a acompanhar os desenvolvimentos legislativos e administrativos, a nível nacional e da União Europeia, que estão a surgir no âmbito do apoio humanitário à Ucrânia e continua a ajudar na articulação e/ou coordenação, a nível local e/ou central de diversas iniciativas.

Recordamos que, em articulação com os pelouros da ação social dos seus seis municípios, a CIM Cávado disponibilizou-se para auxiliar na identificação e disponibilização de alojamento, no apoio à coordenação da logística da recolha de bens, transporte de refugiados e no seu acompanhamento e integração.

Não obstante os presidentes dos municípios que constituem a CIM Cávado já terem declarado todo o seu apoio no auxílio à crise humanitária que se vive naquele país, a CIM Cávado deliberou, por unanimidade:

1) Remeter à embaixada da Ucrânia a manifestação de total solidariedade e disponibilidade da CIM Cávado para continuar o esforço de auxílio de ajuda e apoio humanitário;

2) Continuar a ajudar na articulação e/ou coordenação, a nível local e/ou central, de matérias como: i) disponibilização de alojamento; ii) alimentação; iii) provisão de bens de primeira necessidade; e iv) de serviços de apoio jurídico, psicológico e social;

3) Acompanhar os planos de apoio à integração dos refugiados, particularmente das mulheres, crianças/jovens e idosos, em articulação com a comunidade ucraniana residente no nosso território;

4) Apoiar iniciativas dinamizadas, por entidades públicas e privadas, com vista ao apoio humanitário ao povo ucraniano;

5) Subscrever a declaração de condenação dos ataques em curso e de apoio aos municípios e regiões ucranianos do Council of European Municipalities and Regions e da Associação Nacional de Municípios Portugueses; e

6) Promover, à escala Minho, em concreto, com as Comunidades Intermunicipais do Ave e do Alto Minho, reuniões de concertação e articulação operacional, com vista à uma melhor eficácia do apoio humanitário que está a ser canalizado para a Ucrânia.